segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Ah. A fome...


Ah. A fome...
Upload feito originalmente por Gustavo Reis – Guzz
Prato no rodízio, no níver do pai

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Modem ZTE MF626 3G da Oi no Mac!

Consegui fazer funcionar o modem ZTE MF626 da Oi no meu Mac OS 10.5 (Leopard). Vamos ao passo a passo:

- Baixei o connection manager do modem no site da Telstra (uma rede de telefonia australiana). O link: http://www.zte.com.au/main/Product_Downloads/MF626_downloads.htm

Este arquivo instalou os drivers e um software para conexão. No meu guia "network" no system preferences, surgiram 2 itens novos: ZTEUSB Modem e ZTEUSB Port.

- Fui na pasta Applications e abri o Telstra Turbo Connection Manager, que também foi instalado junto com os drivers. Nele configurei os dados da Oi:

Telephone Number: *99***1#
Username: oi
Password: oi

APN: gprs.oi.com.br
DNS: Automático
PDP: Automático
Authentication Mode: PAP

Estou acessando da cidade de São Paulo (bairro da Penha, pra ser mais preciso). Visitei o SpeedTest  e consegui não menos do q 0.80 MB, mas teve picos de 1.20 MB de download. 

Espero que mais pessoas consigam seguir essas dicas. Seria interessante se postassem nos comentários a região do acesso e a velocidade atingida por vocês, usando o SpeedTest como parâmetro.

Mãos à obra! 

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Outro Mashup?

Alguém me explica como esse gênio consegue matar as charadas? Eu pensei em Ana Maria Braga, Melaine C, Rubens Barrichello e Silvio Santos.
E o gênio acertou os 4! Quais dados será que ele usa para adivinhar nossos personagens?

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Ah, o Direito . . .

Ontem estava por aqui vendo os comentários do Romero sobre meus posts mais recentes e reparei que havia um comentário no primeiro post, aquele onde postamos uma imagem direto do Flickr.

Pois é. Vejam o comentário que eu recebi: 

Notice of Copyright Infrigement: This photograph is the my property and I hold the copyright to it. It is clearly marked on Flickr as (C) All Rights Reserved. You are displaying it without my permission and in breach of copyright. Please remove it without delay or I will begin to take action to recover costs. Thank you.


Pra que diabos o sujeito posta a foto no Flickr se ele se incomoda tanto com a replicação das fotos? Sim, publiquei mesmo mas mantive seus créditos. Enfim . . . há um artigo nesse link discorrendo sobre o direito autoral na web 2.0. Leitura recomendada.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Mashups

Devo confessar que quando me deparei com o link sobre os 10 melhores mashups da web fiquei um pouco confuso e demorou um pouco até entender o que são mashups. Segundo a definição de Daniel Nations (about.com), mashup "é uma aplicação web que pega informações de um ou mais serviços da internet e as apresenta numa nova maneira ou com um layout único". Achei isso meio amplo demais mas, felizmente, o autor postou logo como primeiro exemplo o ótimo MusicMesh. Utilizando o banco de dados do Audioscrobbler, capas de cd's do Amazon e vídeos do Youtube, o MusiMesh mescla esses três recursos e nos entrega uma nova forma de ouvir um cd e conhecer novos artistas e músicas relacionadas. Ótimo passatempo para quem não vive com o som desligado. Fiquei imaginando alguns mashups que seriam bem úteis para mim e talvez para você também. Seria bem interessante uma aplicação que mesclasse dados do centro de engenharia de trânsito e do Google Maps e informasse rotas alternativas para fugir de um congestionamento. Ou um mashup que indicasse num mapa onde estão os preços mais em conta, baseando-se numa lista de compras criada por um usuário.
E você, qual é o mashup que você gostaria que existisse?

Personal Learning Environments

Ambientes pessoais de aprendizado: desafiando o design dominante dos sistemas educacionais.
Scott Wilson, Prof. Oleg Liber, Mark Johnson, Phil Beauvoir, Paul Sharples & Colin Milligan, University of Bolton

Resumo
Os autores afirmam que o sistema atual usado em educação segue um modelo de design inadequado sob alguns aspectos e propõem um modelo alternativo, que enfatize conexões simétricas com uma gama de serviços de aprendizagem formais e informais, trabalho e lazer. Também são identificadas estratégias para implementação e experimentação.

Introdução
Os autores exemplificam brevemente o conceito de 'design dominante' afirmando que nem sempre o dominante é a melhor solução técnica (ex. VHS versus Betamax). Os autores passam então a falar sobre os ambientes virtuais de aprendizado (VLE) e comenta que apesar destes estarem recebendo melhorias, outras inovações tecnológicas (blogs, peer to peer, wikis) vêm sendo adotadas pelo público em geral mas ainda não são levadas em conta pelo VLE, que também é, segundo os autores, o modelo de design dominante dos sistemas educacionais.

Características do design dominante
Os autores listam as seguintes características:
- foco na integração de ferramentas e de dados no contexto do curso:
- relações assimétricas: as capacidades do estudante bem diferente das capacidades do professor;
- experiência homogênea do contexto: experiências são iguais e comuns a todos;
- uso de um padrão aberto de e-learning;
- direitos de administração e controle de acesso: tipicamente restrito, vai contra a idéia de unir as experiências de aprendizado;
- escopo organizacional.

Características de um design alternativo
"Personal Learning Environment" (PLE) - Ambiente pessoal de aprendizado
- foco na coordenação de conexões entre usuários e serviços;
- relações simétricas;
- contexto individualizado;
- padrão aberto de internet e proprietário superficial de APIs;
- conteúdo aberto;
- escopo pessoal e global.

Estratégias de implementação
Os autores defendem o uso de algumas estratégias, listadas a seguir:
- conectores plug-in para serviços: troca de informações entre serviços com o uso de feeds e APIs, por exemplo;
- tags, listas e smart groups (como as do iTunes, por exemplo).

Desafios
- fatores pouco comuns: o uso de informações heterogêneas faz com que o sistema tenha a necessidade de lidar eficientemente com diversos dados ao mesmo tempo.
- limites tênues: devido à quantidade de informações e aos variados contextos, o PLE pode optar por reduzir o escopo da representação e incentivar a interação com o contexto deixando o sistema e indo direto ao serviço;
- coordenação efetiva de grupos e times: ainda não está claro quais mecanismos podem sustentar a coordenação de ações coletivas por grupos e times dentro de um PLE.
- reificação inapropriada do design: as características do design de um PLE deve combinar dispositivos como laptops e celulares, aplicações como newsreaders e messengers e serviços (blogs e serviços de bookmarks sociais). Porém é necessário um maior desenvolvimento das tecnologias e técnicas que suportem uma melhor coordenação.
- convivência com sistemas existentes.

Conclusões
O VLE ainda é praticamente onipresente nas instituições de ensino. Porém, sua hegemonia está sendo desafiada. A diferente entre VLE e PLE é mais conceitual do que propriamente de seus recursos, porém os autores acreditam que com o desenvolvimento dos modelos PLE, o VLE deixará de ser uma opção atraente.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Learning with Books

Apresentarei aqui uma visão geral do trecho 'Aprendendo com livros' do artigo de Robert B. Kozma "Learning with media".


Segundo o autor, o livro é a mídia de ensino mais comumente encontrada. Baseada em um sistema de símbolos formado por texto e imagens, tem como principal característica sua estabilidade. E justamente essa estabilidade traz importantes implicações em como os aprendizes processam a informação nos livros.


O aprendizado através de texto envolve a construção de duas representações mentais interligadas:

— texto-base: aumenta a possibilidade de sobrevivência na memória de curta duração e a fixação na memória de longa duração;

— modelo situacional: é a representação da situação descrita pelo texto. Formada pelas informações do texto-base e por dados da memória de longa duração.


Kozma também informa as diferenças entre outros meios que utilizam-se do mesmo sistema de símbolos. Começa afirmando que, ocasionalmente, o processo de leitura interage com outros conhecimentos anteriores. Confia na estabilidade do texto para ajudar em sua compreensão e aprendizado.


O artigo também afirma que o livro como mídia de aprendizado é arriscado para leitores ocasionais: a decodificação da informação poder ser errada. E mesmo leitores fluentes sentem dificuldade quando a informação é muito longa ou está fora de seu domínio de conhecimento. Um leitor (fluente ou não) diminui o ritmo de leitura ao se deparar com uma informação importante para a compreensão do texto.


Por outro lado, a vantagem para o uso da estabilidade do texto está na ajuda à compreensão, quando o leitor precisa voltar alguns segmentos de uma informação maior que uma frase.


Porém a vantagem mais importante talvez seja seu uso em conjunção com níveis de leitura altamente desenvolvidos e estruturas de memória elaboradas para processar estrategicamente grandes quantidades de informação em domínios familiares (uso de modelo mental).


Esses sujeitos poderiam fazer uma rápida varredura pelo texto buscando por palavras que chamem sua atenção para uma questão em particular mais rapidamente. Se isso acontece, eles passam a olhar para outras palavras no título. Se mais informações são necessárias, eles vão para o resumo. Tendo encontrado o artigo de interesse, eles lêem partes dele seletivamente e não seqüencialmente.

O artigo também discorre sobre o sistema de símbolos múltiplos (texto e imagens) utilizados nos livros.


Pesquisas apontam que imagens trazem um efeito positivo em determinadas circunstâncias. Seu uso aumenta o recall, particularmente em leitores ocasionais, se forem usadas para ilustrar uma informação central e/ou um novo conteúdo importante para a mensagem como um todo. Contudo, tais pesquisas não revelam o mecanismo (texto + imagens) que influencia o processo de aprendizado.

Aparentemente, conforme alguns estudos anteriores, o uso de ambos sistemas de símbolos facilita a construção do texto-base e no mapeamento do modelo mental para a situação. Isso facilita particularmente a leitores com pouco conhecimento prévio sobre o domínio. Leitores ocasionais vão e voltam entre texto e imagens enquanto leitores fluentes não voltam às imagens depois que começam a leitura do texto.


Resumindo:

— leitores vão e voltam o olhar pelo texto, criando uma representação mental dele;

— leitores freqüentes têm mais sucesso nesse processo mas apresentam a mesma dificuldade que os leitores ocasionais, quando se deparam com uma informação nova: eles diminuem o ritmo da leitura;

— o uso de imagens disponíveis evocam certos modelos mentais, assim como o uso de títulos, o que aparentemente ajuda o leitor a formar um modelo mental mais preciso e compreender o texto mais facilmente. Porém, o modelo é influenciado pelos conhecimentos anteriores do leitor e pelo seu propósito de leitura;

— um autor pode usar essas capacidades de maneira a complementar os níveis e as deficiências dos seus leitores.


Mídias para educação: estática, contínua, interativa e colaborativa.